Enem e desejos de boa sorte!

Fala aí, pessoal! Tudo belezinha?
Esse post hoje vai para todos os pré-vestibulandos que, amanhã, tentarão o Enem. Ano passado, fiz a prova que valia como vestibular para a UFC e para o IFCE e em 2009 também (embora, nessa época, ela não servisse como critério avaliativo ainda). Digamos que meus dois anos de experiências com vestibulares renderam alguns conhecimentos básicos e que acho válido passar para vocês, leitores vestibulandos :). Então, vamos lá \o/

  • Não estude na véspera! Isso é sério! Sempre que você estuda um dia antes da prova, bate aquele desespero desagradável. Meu Deus, eu não aprendi isso! Como vou fazer na hora da prova? Isso não é nada legal para o seu emocional e pode prejudicar o seu rendimento. Tire o dia para descansar. Saia com amigos, veja um filme, deixe sua mente relaxada e tranquila. Confie no seu período de estudo durante o ano e tenha a consciência de que deu o seu melhor.
  • Se tiver dúvidas em uma questão, passe adiante. Vestibular - principalmente Enem - precisa de um jeito todo especial para se lidar. Lembrem-se de que são apenas quatro (no primeiro dia) e cinco (no segundo) horas de prova para 90 questões extremamente longas e exaustivas! Se você achar que está demorando demais em uma questão, não receei em passar para outras. Infelizmente, o tempo é muito curto para a prova - e é melhor acertar várias em que você tenha segurança, não é mesmo?
  • Mantenha a calma. Acreditem: ficar nervoso não vai te levar a lugar nenhum! Quando tentei meu primeiro vestibular em 2009, estava tão ansiosa que não consegui prestar atenção em nenhuma das questões - e bateu aquele velho e conhecido branco. Façam a prova com tranquilidade e tentem encará-la naturalmente, embora não sem seriedade. Pensar que aquilo é um bicho papão digno de filme de terror só vai deixá-lo mais aflito.
  • Não se esqueçam de marcar a cor no gabarito! Isso é muito importante e, infelizmente, é um detalhe que costuma passar despercebido. Ano passado, na minha sala de prova, precisei presenciar a desagradável cena de uma menina desesperada porque, no primeiro dia, havia esquecido de marcar a cor do caderno. Chequem TODOS os seus dados assim que o fiscal fornecer os gabaritos e, em seguida, marque a cor do seu caderno! Não se arrisquem a perder um ano de estudo por um deslize tão bobo!
  • Levem uma merenda leve para o local de prova. Algumas pessoas costumam sentir fome durante a prova (falo por mim...). Se você for um desses, leve uma merendinha para a prova. Chocolates e sucos de caixa são uma boa pedida. Evitem levar salgados que deixem a sala com um aroma desagradável - afinal, além de você, outras pessoas também estão realizando a prova! E, não menos importante, levem garrafinhas de água!
  • Deixem eletrônicos em casa e relógios! Andei olhando as últimas regras do Enem e vi que você pode levar aparelhos eletrônicos e relógios desde que os deixe com os fiscais (olhe as regras aqui!). No meu caso, sempre prefiro não arriscar. Em todos os meus vestibulares, não levei nenhum aparelho eletrônico - preferia levar cartões telefônicos. Mas, se você o preferir, não esqueça de deixá-los desligados e desativem todos os alarmes!
  • Leve apenas caneta preta. Essa, ao meu ver, é a regra mais desnecessária e errada do Enem. Porém, como é norma, não vamos contrariar, né? Apenas caneta preta, galere! Mas Kami, nem lápis/lapiseira/borracha? Não, pessoas, única e exclusivamente caneta preta!
  • Tenha uma boa noite de sono. A meu ver, quanto mais cansado fisicamente, melhor. Claro, não vamos exceder e ir para uma boate, beber todas e virar a noite! Mas, se você tiver a oportunidade de sair com os amigos, assistir um cineminha ou fazer programas dessa estirpe, não recuse! Isso te deixará mais tranquilo e confortável para fazer a prova, além de te proporcionar uma boa noite te sono - afinal, você estará exausto o suficiente para cair na cama e dormir! :D

Creio que essas sejam as minhas dicas para vestibulares, galere. No mais, desejo que todos façam uma excelente prova e que consigam alcançar seus objetivos! Estarei torcendo por vocês!
Beijos, beijos!
Kami

E outubro levou consigo o meu Outubro

(se o Shau existisse, ele seria assim)


2005. Era uma vez uma Kami com doze anos. Apaixonada - período difícil esse das descobertas das primeiras paixões -, lia o último mangá de Sakura Card Captors com uma frequência exagerada. Quero um amor como esse, pensava, enquanto suspirava pelas declarações românticas de Syaoran e Sakura. Ao mesmo tempo, fã irrevogável de Evanescence, escutava constantemente a música October da banda, uma das canções menos conhecidas do grupo - que, na época, bombava com singles como Bring me To Life, My Immortal e Going Under.
2005. Kami com baixa auto-estima. Gostaria de ser como a sua musa, Amy Lee. Queria ter o cabelo longo e liso, os olhos claros, saber tocar piano e cantar divinamente. Entretanto, seu estereótipo divergia totalmente da vocalista do Evanescence. Baixinha, com seus 1,57m, tinha os cabelos cacheados, volumosos e estava acima do peso. Não era boa em nada, apenas em escrever algumas coisinhas que, nem sempre, eram obras primas. Tentava se inspirar em seus cantores favoritos da época para conseguir produzir algo que prestasse - e eram raras as vezes em que conseguia êxito.
Meus doze anos não marcaram a minha vida de forma positiva. As recordações que tenho dessa fase são as mais amargas e difíceis de todo o início da minha adolescência. Sabe quando nada dá certo e você se sente um patinho feio, ou, já diria Renato Russo: "Sou a gota d'água, sou um grão de areia"? Foi mais ou menos assim comigo. Mas, quando olho para aquela garota sem graça que eu era, fico admirada com a capacidade dela querer modificar sua vida criando histórias - capacidade essa que, após Inevitável, eu perdi. E foi assim que, criando um alter ego de nome Kaero e usando o nome da sua música favorita, nasceu Outubro.
Minha pouca maturidade na época não me permitiu fazer de Outubro a história que eu queria, tanto que, várias vezes, modifiquei. Acrescentei e apaguei vários personagens, mudei o foco, criei problemas e resolvi esquecê-los... Permaneci um pouco mais de três anos nessa dúvida, pensando no que poderia fazer para levar adiante o enredo. Nesse meio período, Yume surgiu, e acabei deixando Outubro para trás.
Aos meus quinze anos, estava decidida a esquecer os rascunhos que havia feito desse protótipo de história. Eis que, então, conversei com a minha amiga Lucyellen Lima e ela, implorando, me pediu para não fazê-lo. De algum modo, ela havia se identificado com aquele enredo, até então, bobo e sem graça e queria que, algum dia, eu retomasse a escrita. Aquilo me comoveu de um modo que não consegui negar. Assim o fiz: quando estivesse pronta e suficientemente madura, voltaria com Outubro.
2010. Yume havia sido concluída e restara um vazio. O que fazer agora?, pensava, desolada por não ter mais a companhia diária de Nadia e Adrien. Supus retomar Inevitável, fazendo os devidos ajustes, mas, após uma proposta pertinente do Mitchu (e que não falarei - ainda), cogitei a ideia de voltar com Outubro. Na época, com dezessete anos, me sentia pronta para dar vazão à imaginação.
E, no dia 16 de outubro de 2011, concluo Outubro.
Em nada, Felipe (Shau) Alves e Kaero Sales Morgan remetem aos personagens que surgiram na minha mente aos meus doze anos, tampouco o enredo que ambos traçam. Outubro não é a história que a Kamile de doze anos, no início da sua adolescência, criou, mas é o reaproveitamento de ideias que nasceram nessa época - ideias que remetem a perdas, despedidas, passado, oportunidades únicas de redimir-se de erros. Outubro é a minha folha caída de um longo outono - outono esse que perdura há seis anos.
Está na hora de vocês conhecerem essa folha. Em breve, estarei disponibilizando a sinopse de Outubro :). Irei registrar na Biblioteca Nacional logo e, em seguida, caçar editoras. Desejem-me sorte!
Com amor,
Kami


PS - Lucyellen e Mitchu: essa história é para vocês. Obrigada por não me fazerem desistir dela. Eu amo vocês dois.
PS² - Agradecimentos especiais aos amigos Ticiana Dias, Bruno Souza, Naíra Dias, Ana Karolinne Frota e Jéssica Moreira e ao meu namorado, Diego Pereira, que, por livre e espontânea pressão, me fizeram ter forças (e vontade!) para acabar Outubro. Obrigada, também à linda Van Bosso, que sempre me apoiou e incentivou! Devo muito a vocês!
PS³ - fiquem com as músicas que me inspiraram a escrever essa história.





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A Dama Pálida

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Kamile Girão
Fortaleza, Ceará, Brazil
Garota, estudante de Letras, protótipo de escritora. Ama velharia, música antiga, pilhas de livros, pilhas de DVD's, desenho, bonecas, um sardentinho geek e, principalmente, escrever.
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