Sábado à Noite, Babi Dewet - Impressões de alguém apaixonado ♥

Verdade seja dita, após os meus quinze anos, passei a ter uma certa repulsa a livros com teor adolescente. Digamos que, após ler Crepúsculo e ficar completamente frustrada (sentimento esse que se intensificou após o Lua Nova), criei a imagem de que todo livro adolescente precisava ser assim... Chato, monótono, com problemas sempre similiares. E essa impressão foi apenas aumentando com o tempo e com os outros livros que lia, tais como Marcada (pior decepção literária da minha vida!), Diários do Vampiro e por aí vai.
E eis que, nesse mundão da blogosfera + twitter, dou-me de cara com um YA brasileiro: Sábado à Noite.
A primeira coisa que me chamou atenção na obra da Babi foi, sem dúvida, a capa. Coloquei os olhos nela, soltei aquele lindo "PQP!" e fiquei apaixonada (também, para alguém que passou a vida inteira vendo e lendo mangá, ver um desenho com traços japoneses em um livro já é uma razão estimulante para o ler). Passei a desejar SAN principalmente pela capa, mesmo que a história não tivesse, de início, me despertado grande interesse. Esperei meu aniversário de dezoito anos e a minha amiga me presenteou com o SAN. Falei com a Babi e, um tempo depois, recebi-o lindo e fofo, com assinatura dela e felicitações pelo aniversário (). Coloquei até minhas fotos segurando-o aqui no blog, morta de feliz. Enfim.
Minha ansiedade me fez atrasar a leitura de Admirável Mundo Novo, do Huxley, e começar o SAN, tão empolgada estava com o livro e com os marcadores lindos. Comecei a ler, isso no mesmo dia em que recebi minha coleção de Vampire Academy e meu Taeyang Arashi. E adivinha? Viciei.
Para uma garota que, até então, tinha aversão a livros com teor extremamente juvenil, Sábado à Noite foi uma excessão totalmente à regra. Vi-me perdida, extrema e loucamente apaixonada pelos marotos e suas confusões, seu jeito moleque e as referências nerds que o livro contém (cof, cof, Kami é uma nerd, cof, cof). Ri horrores com os diálogos e soltei vários "OOOOOOOOOWN ", coisa que não acontecia desde... Desde Christiane F.? (assumo, apesar dos pesares, achava fofo o modo como o Detlef tratava a Christiane quando ambos não estavam drogados, o que era raro). Senti raiva da Amanda, vontade de esmurrá-la e mandá-la deixar de ser irritante, senti pena e, ao mesmo tempo, raiva também do Daniel, embora o achasse o exemplo exímio da fofura e quis me casar com o Fred em todos os momentos em que ele se pronunciava -q. E quando houve menção aos Beatles? ENTREI EM ÊXTASE!
Posso afirmar com todas as palavras que SAN quebrou e muito o meu conceito sobre livros adolescentes. Há sim como fazer um YA à altura e fazê-lo fugir dos clichês, torná-lo fofo e capaz de fazer uma pessoa azeda como eu (oi?) querer morrer por tanta fofura. A Babi mostrou isso e foi muito feliz em seu feito. Sábado à Noite é maravilhoso e não canso de despejar elogios e mais elogios à essa obra tão meiga e feliz que me fez suspirar, rir, querer chorar e, principalmente, me animar.
(isso sem mencionar que a Babi é uma fofa! Só ela mesmo para me aguentar no twitter falando o quanto eu estava amando SAN XD)
E é isso que tenho a dizer hoje!

Sinopse: O livro fala sobre Amanda, uma adolescente como muitas outras, que é popular na escola e os amigos do seu amigo de infância são considerados os ‘marotos’ do pedaço por desrespeitarem as regras. Tudo ao seu redor acaba desmoronando quando um amor mal resolvido volta à tona e a sua amizade é posta em prova. Se não bastasse, seu diretor resolve dar bailes aos sábados e uma misteriosa banda mascarada foi convocada pra tocar. Mas suas letras dizem tanto sobre ela… quem serão esses mascarados de Sábado à Noite?
Site da autora: http://www.babidewet.com/


(recado meramente aleatório: este é o último dia em que continuo com esse layout. Enjoei da cara dele)

1 comentários:

Amanda Lima 11 de maio de 2011 às 11:11  

Awwwn eu quero ler SAN agora <3
Eu não sei se li muitos livros adolescentes para tirar uma conclusão, acho que nunca gostei deles mesmo xD enfim \o/

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Kamile Girão
Fortaleza, Ceará, Brazil
Garota, estudante de Letras, protótipo de escritora. Ama velharia, música antiga, pilhas de livros, pilhas de DVD's, desenho, bonecas, um sardentinho geek e, principalmente, escrever.
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