[Tutorial] Mãos de obitsu em Taeyangs

Saudações, pessoal :)
Finalmente, minhas férias foram decretadas! O semestre acabou e minhas notas ficaram, em suma, muito bonitas, dando aquela sensação de alívio e de trabalho cumprido! Agora posso usufruir do meu período de descanso tranquilamente e poderei vir aqui postar mais novidades, resenhas, pensamentos, etc.
Hoje, porém, vou dedicar este post a@s bonequeir@s de plantão! Como a maioria aqui já deve saber, coleciono as bonecas Pullips e derivados desde 2009 (para quem não conhece, entre no site oficial aqui e saiba mais sobre essas cabeçudas lindas!). Meu primeiro boneco foi o Taeyang Lead e, há algum tempo, as mãozinhas dele estavam amareladas e manchadas ): Eis então que a minha amiga Suzana Gauche me ensinou a colocar as mãozinhas de um obitsu masculino em um corpo de taeyang e eu resolvi montar esse pequeno e fácil tutorial para o pessoal que está tendo o mesmo problema com seus dollzinhos.
A mão de um obitsu tem o pino bem maior e mais gordinho que a mão stock de um Taeyang. A foto mostra essa diferença (embora eu não tenha usado a mão de um tae para fazer a comparação)

Sendo assim, você irá lixar uniformemente para afilar o pino (se quiser mexer um pouco no comprimento, também pode, mas não é necessário diminuir muito). Uma lixa de unha serve para isso. Use a maior parte da lixa, como mostra a foto.


O aspecto da mãozinha ficará assim. É interessante lixar seguindo o diâmetro do pino stock, mas, se for de sua preferência, use o diâmetro da cavidade do braço do taeyang.


Quando achar que está bom, vá fazendo testes. Enfie delicadamente a mãozinha no braço do tae, mas não force muito para não correr riscos de quebrar. Vá fazendo ajustes se for necessário.


O resultado final será esse.


Após todo esse processo, passe cola branca no pino e deixe secar de um dia para o outro. Isso irá criar uma camada fina, parecida com uma pele, o que deixará a mãozinha mais firme ao corpo e dispensará o uso da fita veda rosca.
A cor da mão poderá divergir da cor do corpo, mas isso são detalhes bem pequenos e que, na foto, não irá aparecer :)


(O Adrian continua carequinha ): Ainda bem que a wig dele está chegando!)

E é isso! Colocar mãozinha de obitsu em taeyang é bem simples e fácil! Agora, já pode comprar o seu jogo de mãos e fotografar bem muito! :)
Qualquer dúvida, é só gritar!
Abraços!

Trivialidades mudas.

Olá! Desculpa estar ligando assim de repente, mas é que deu vontade de escutar a sua voz. Não, não ria. Eu sei que isso foi verdadeiramente piegas, só que o que posso fazer se estou realmente querendo ouvir seu timbre? Escutar você rir da minha voz engraçada, rouca dessa gripe maluca que me atacou? Acredite, seu riso me faz falta. Eu sinto falta dele durante a semana.

Sabe o que eu queria agora? Te dar um abraço. Daqueles bem apertados e de te fazer perder o ar. Eu amo te abraçar. Parece que meu corpo se molda perfeitamente dentro dos seus braços e próximo ao seu corpo. Se liga naquele lance de encaixe perfeito? É mais ou menos o que sinto quando nos abraçamos. Sem contar que também adoro sentir o seu perfume impregnado nas minhas roupas. Pelo menos, quando estou distante de você, após nos separarmos, eu ainda posso ficar sentindo o seu cheirinho. E, aí, fico sorrindo feito uma boba, lembrando dos nossos momentos juntos. O único problema é que eu gostaria de ainda estar com você.
Tenho te sentido meio distante nesses dias. Um pouco aéreo, um pouco atarefado. Espero que essa fase chata e complicada de final de ano acabe logo. Estou querendo te ter novamente. Mais sorridente, mais atencioso, mais... Mais meu.
Ah, também estou insuportável, eu sei. Não está sendo a minha melhor fase também. Ando chata, estressada, me importando com muito pouco - me irritando com pouco. Gostaria de estar gritando agora mesmo. É, gritando, com essa voz rouca que não consegue pronunciar nada direito. Dizer aos quatro ventos que estou cansada, que quero meu merecido descanso e que te quero aqui comigo. Ei, não ria! Estou falando sério, sua falta está me corroendo. Espero que o ano acabe logo.
Enfim... Vou desligar. Me liga, tá? Está me fazendo falta.
Amo você. Boa noite

Ela olhou para o celular intocado, largado em cima de sua mesa. Fitou as horas enquanto, na verdade, queria ver alguma chamada perdida ou alguma mensagem ainda não lida. Deu de ombros. O seu monólogo ficaria apenas em sua mente.
Apenas lá.

[Resenha] Arma de Vingança - Danilo Barbosa

Após mais de um mês sem vir aqui por motivos de justa causa (leia-se: final de semestre na faculdade), eis que retorno e incumbida de uma difícil tarefa, dada pelo meu grande amigo Danilo Barbosa: resenhar o seu primeiro livro, o Arma de Vingança. Vamos ver se, após um semestre inteiro estudando crítica literária, conseguirei fazer algo bom x3.



SINOPSE:
O que você seria capaz de fazer por Vingança? Ana teve sua vida destruída. Mentiras, traições,
dor, crime e morte deixaram nela marcas que o tempo nunca poderia apagar. Havia acabado a inocência de criança. Surgia naquele instante uma mulher pronta para ser a perfeita Arma de Vingança. Sua ira se voltaria contra todos aqueles que acharam que ela estava morta. Usaria de todos os meios possíveis para executar o seu plano. Iria mentir, enganar, seduzir e trair... Sem remorso ou pena. Afinal, esta não é uma história de amor!

É complicado para mim fazer uma resenha de um livro, ainda mais quando é de uma obra de um amigo tão íntimo e próximo. Entretanto, serei o mais sincera possível.
O Arma de Vingança, de fato, não é uma história sobre amor. E também não vi ali, inicialmente, uma história de vingança. A primeira coisa que me ocorreu quando comecei a ler o livro foi um choque de realidade. Sim, um choque, pois os fatos que ocorreram a Ana podem acontecer com qualquer um de nós. Não é difícil você encontrar, de repente, um cara a quem considera o príncipe encantado e o tempo te mostra que aquela imagem nada mais era que uma cruel fantasia para um monstro obscuro e repugnante. Isso não apenas pode acontecer como também acontece. Afinal, quantos relatos dolorosos de mulheres destroçadas - moral e fisicamente - por homens a quem amavam não existem aí, estampados em páginas de jornais, nos mostrando como as pessoas podem ser podres e repugnantes? Quantas mulheres não morrem nas mãos desses animais covardes, cuja insegurança sobrepuja a razão e a insanidade apaga os últimos resquícios de consciência e bom senso? Quantas vezes não vemos a justiça cega e falha deixar esses marginais saírem impunes por seus crimes? E o que podemos fazer? Tentar acalentar a revolta, porque, nem sempre, podemos fazer o mesmo que Ana fez: nos vingar.
Mas não nos atenhamos apenas a isso. O fato é que Ana foi enganada - e duramente enganada. Era uma moça ingênua e, como todas nós, mulheres, sonhava em viver um conto de fadas ao lado do homem que amava. O grande problema é que nossa protagonista escolhia os caras errados (ou, como falamos, tinha um belo dedo podre!) e depositava suas esperanças em sádicos e psicopatas (Ricardo, estou falando de você!). Vemos Ana afundar-se na lama por causa de seus amores. Tantos traumas, tanto sofrimento... A vida da moça foi realmente destroçada pelos canalhas com quem se envolveu, mas, apesar de tudo, ela continuou firme, forte e decidiu: não iria deixar aquilo passar em branco. Iria se vingar.
O ditado diz: vingança é um prato que se come frio. Dá prazer no início, mas, depois, sobra apenas o remorso. Talvez seja verdade. Mas, diante de tantas impunidades e de uma "justiça" tão imunda e corrompida, a vingança seria a única maneira de nos sentirmos aliviados. Infelizmente, compartilho esse pensamento com Ana. E eu teria feito o mesmo que ela fez - e, possivelmente, faria pior.
O Danilo não poupa detalhes. Ele mostra exatamente a maneira como Ana vai tecendo seus planos de vingança e é quase impossível você não se sentir feliz por ver os caras que a machucaram sofrerem no "mesmo" nível. Enquanto lia o livro, me lembrava de uma crítica de um filme que tratava a mesma temática: "depois de ver a protagonista se ferrar tanto, vê-la se vingando dos caras se torna até cômico. Dá vontade de rir ao ver o cara sofrendo, gritando e clamando por piedade". Bom, foi mais ou menos isso que aconteceu comigo. Mas ressalto que, se eu fosse a Ana, teria feito pior - bem pior.
Dois pontos extremamente positivos que vi durante a narrativa: os capítulos curtos - que te fazem ter a sensação de ler o livro mais rápido e, consequentemente, você termina o livro em poucos dias - e a descrição primorosa. Nesse último quesito, devo dizer que o Danilo é um mestre em comparações, essas sempre riquíssimas e de alto nível. É uma delícia lê-las!
A única coisa que me incomodou um pouco foram os diálogos iniciais, que me pareceram um pouco mecânicas. Os outros, porém - mais precisamente, na quarta parte do livro - já me davam uma noção maior de verossimilhança e, portanto, foram os meus favoritos! A conversa da Ana e do Rambo ao telefone foi de um primor indescritível! Acho que essa foi a cena de que mais gostei.
Por fim, acho que é apenas isso que tenho de dizer do livro do Dan (meu big angel lindo!). Leia o livro com a certeza de que irá passar por momentos de pura tensão. Você ficará nervoso, ansioso, não vai conseguir desgrudar das páginas até descobrir fato x, y, z e vai sentir muita, mas muita raiva - assim como satisfação, pois ver um pouco de sofrimento a quem causa dor nunca é demais.
Afinal: o que você faria por vingança?


(ps 1 - Dan, não deixei de notar sua preferência por nomes com R. Rambo, Rafael e Ricardo! x3)
(ps 2- E, Dan, você vai fazer minha prova de AF! Pode comprar suas passagens pra Fortaleza!)

Até a próxima, pessoal!

Enem e desejos de boa sorte!

Fala aí, pessoal! Tudo belezinha?
Esse post hoje vai para todos os pré-vestibulandos que, amanhã, tentarão o Enem. Ano passado, fiz a prova que valia como vestibular para a UFC e para o IFCE e em 2009 também (embora, nessa época, ela não servisse como critério avaliativo ainda). Digamos que meus dois anos de experiências com vestibulares renderam alguns conhecimentos básicos e que acho válido passar para vocês, leitores vestibulandos :). Então, vamos lá \o/

  • Não estude na véspera! Isso é sério! Sempre que você estuda um dia antes da prova, bate aquele desespero desagradável. Meu Deus, eu não aprendi isso! Como vou fazer na hora da prova? Isso não é nada legal para o seu emocional e pode prejudicar o seu rendimento. Tire o dia para descansar. Saia com amigos, veja um filme, deixe sua mente relaxada e tranquila. Confie no seu período de estudo durante o ano e tenha a consciência de que deu o seu melhor.
  • Se tiver dúvidas em uma questão, passe adiante. Vestibular - principalmente Enem - precisa de um jeito todo especial para se lidar. Lembrem-se de que são apenas quatro (no primeiro dia) e cinco (no segundo) horas de prova para 90 questões extremamente longas e exaustivas! Se você achar que está demorando demais em uma questão, não receei em passar para outras. Infelizmente, o tempo é muito curto para a prova - e é melhor acertar várias em que você tenha segurança, não é mesmo?
  • Mantenha a calma. Acreditem: ficar nervoso não vai te levar a lugar nenhum! Quando tentei meu primeiro vestibular em 2009, estava tão ansiosa que não consegui prestar atenção em nenhuma das questões - e bateu aquele velho e conhecido branco. Façam a prova com tranquilidade e tentem encará-la naturalmente, embora não sem seriedade. Pensar que aquilo é um bicho papão digno de filme de terror só vai deixá-lo mais aflito.
  • Não se esqueçam de marcar a cor no gabarito! Isso é muito importante e, infelizmente, é um detalhe que costuma passar despercebido. Ano passado, na minha sala de prova, precisei presenciar a desagradável cena de uma menina desesperada porque, no primeiro dia, havia esquecido de marcar a cor do caderno. Chequem TODOS os seus dados assim que o fiscal fornecer os gabaritos e, em seguida, marque a cor do seu caderno! Não se arrisquem a perder um ano de estudo por um deslize tão bobo!
  • Levem uma merenda leve para o local de prova. Algumas pessoas costumam sentir fome durante a prova (falo por mim...). Se você for um desses, leve uma merendinha para a prova. Chocolates e sucos de caixa são uma boa pedida. Evitem levar salgados que deixem a sala com um aroma desagradável - afinal, além de você, outras pessoas também estão realizando a prova! E, não menos importante, levem garrafinhas de água!
  • Deixem eletrônicos em casa e relógios! Andei olhando as últimas regras do Enem e vi que você pode levar aparelhos eletrônicos e relógios desde que os deixe com os fiscais (olhe as regras aqui!). No meu caso, sempre prefiro não arriscar. Em todos os meus vestibulares, não levei nenhum aparelho eletrônico - preferia levar cartões telefônicos. Mas, se você o preferir, não esqueça de deixá-los desligados e desativem todos os alarmes!
  • Leve apenas caneta preta. Essa, ao meu ver, é a regra mais desnecessária e errada do Enem. Porém, como é norma, não vamos contrariar, né? Apenas caneta preta, galere! Mas Kami, nem lápis/lapiseira/borracha? Não, pessoas, única e exclusivamente caneta preta!
  • Tenha uma boa noite de sono. A meu ver, quanto mais cansado fisicamente, melhor. Claro, não vamos exceder e ir para uma boate, beber todas e virar a noite! Mas, se você tiver a oportunidade de sair com os amigos, assistir um cineminha ou fazer programas dessa estirpe, não recuse! Isso te deixará mais tranquilo e confortável para fazer a prova, além de te proporcionar uma boa noite te sono - afinal, você estará exausto o suficiente para cair na cama e dormir! :D

Creio que essas sejam as minhas dicas para vestibulares, galere. No mais, desejo que todos façam uma excelente prova e que consigam alcançar seus objetivos! Estarei torcendo por vocês!
Beijos, beijos!
Kami

E outubro levou consigo o meu Outubro

(se o Shau existisse, ele seria assim)


2005. Era uma vez uma Kami com doze anos. Apaixonada - período difícil esse das descobertas das primeiras paixões -, lia o último mangá de Sakura Card Captors com uma frequência exagerada. Quero um amor como esse, pensava, enquanto suspirava pelas declarações românticas de Syaoran e Sakura. Ao mesmo tempo, fã irrevogável de Evanescence, escutava constantemente a música October da banda, uma das canções menos conhecidas do grupo - que, na época, bombava com singles como Bring me To Life, My Immortal e Going Under.
2005. Kami com baixa auto-estima. Gostaria de ser como a sua musa, Amy Lee. Queria ter o cabelo longo e liso, os olhos claros, saber tocar piano e cantar divinamente. Entretanto, seu estereótipo divergia totalmente da vocalista do Evanescence. Baixinha, com seus 1,57m, tinha os cabelos cacheados, volumosos e estava acima do peso. Não era boa em nada, apenas em escrever algumas coisinhas que, nem sempre, eram obras primas. Tentava se inspirar em seus cantores favoritos da época para conseguir produzir algo que prestasse - e eram raras as vezes em que conseguia êxito.
Meus doze anos não marcaram a minha vida de forma positiva. As recordações que tenho dessa fase são as mais amargas e difíceis de todo o início da minha adolescência. Sabe quando nada dá certo e você se sente um patinho feio, ou, já diria Renato Russo: "Sou a gota d'água, sou um grão de areia"? Foi mais ou menos assim comigo. Mas, quando olho para aquela garota sem graça que eu era, fico admirada com a capacidade dela querer modificar sua vida criando histórias - capacidade essa que, após Inevitável, eu perdi. E foi assim que, criando um alter ego de nome Kaero e usando o nome da sua música favorita, nasceu Outubro.
Minha pouca maturidade na época não me permitiu fazer de Outubro a história que eu queria, tanto que, várias vezes, modifiquei. Acrescentei e apaguei vários personagens, mudei o foco, criei problemas e resolvi esquecê-los... Permaneci um pouco mais de três anos nessa dúvida, pensando no que poderia fazer para levar adiante o enredo. Nesse meio período, Yume surgiu, e acabei deixando Outubro para trás.
Aos meus quinze anos, estava decidida a esquecer os rascunhos que havia feito desse protótipo de história. Eis que, então, conversei com a minha amiga Lucyellen Lima e ela, implorando, me pediu para não fazê-lo. De algum modo, ela havia se identificado com aquele enredo, até então, bobo e sem graça e queria que, algum dia, eu retomasse a escrita. Aquilo me comoveu de um modo que não consegui negar. Assim o fiz: quando estivesse pronta e suficientemente madura, voltaria com Outubro.
2010. Yume havia sido concluída e restara um vazio. O que fazer agora?, pensava, desolada por não ter mais a companhia diária de Nadia e Adrien. Supus retomar Inevitável, fazendo os devidos ajustes, mas, após uma proposta pertinente do Mitchu (e que não falarei - ainda), cogitei a ideia de voltar com Outubro. Na época, com dezessete anos, me sentia pronta para dar vazão à imaginação.
E, no dia 16 de outubro de 2011, concluo Outubro.
Em nada, Felipe (Shau) Alves e Kaero Sales Morgan remetem aos personagens que surgiram na minha mente aos meus doze anos, tampouco o enredo que ambos traçam. Outubro não é a história que a Kamile de doze anos, no início da sua adolescência, criou, mas é o reaproveitamento de ideias que nasceram nessa época - ideias que remetem a perdas, despedidas, passado, oportunidades únicas de redimir-se de erros. Outubro é a minha folha caída de um longo outono - outono esse que perdura há seis anos.
Está na hora de vocês conhecerem essa folha. Em breve, estarei disponibilizando a sinopse de Outubro :). Irei registrar na Biblioteca Nacional logo e, em seguida, caçar editoras. Desejem-me sorte!
Com amor,
Kami


PS - Lucyellen e Mitchu: essa história é para vocês. Obrigada por não me fazerem desistir dela. Eu amo vocês dois.
PS² - Agradecimentos especiais aos amigos Ticiana Dias, Bruno Souza, Naíra Dias, Ana Karolinne Frota e Jéssica Moreira e ao meu namorado, Diego Pereira, que, por livre e espontânea pressão, me fizeram ter forças (e vontade!) para acabar Outubro. Obrigada, também à linda Van Bosso, que sempre me apoiou e incentivou! Devo muito a vocês!
PS³ - fiquem com as músicas que me inspiraram a escrever essa história.





[CONTO] Carta ao Peter Pan

Querido Peter,


Há quanto tempo você saiu de meus sonhos infantis? Não consigo determinar, mas, nesses últimos dias, tenho realmente sentido a sua falta.


Sabe, Peter, sou da geração Harry Potter. Muitas crianças da minha idade sonharam em receber a carta que as daria passagem para Hogwarts. Eu mesma sonhe com isto incontáveis vezes. Porém, abdicaria tudo se tivesse a chance de ir à Terra do Nunca. Eu desistiria de uma vida de magia e bruxaria se me houvesse a garantia de viver ao seu lado, de poder me aventurar com as fadas, com os piratas, com os índios, com as sereias e, claro, com os meninos perdidos. Talvez tal afirmação soe um tanto absurda, mas é isso mesmo: eu largaria qualquer coisa para poder viver ao seu lado na terra de eternas aventuras.


Sendo assim, mesmo com o desejo ardente de receber a dita carta, nunca a esperei. Ao contrário: ansiava pela sua visita. Deixei a janela de meu quarto aberta, sempre à sua espera. Acreditei em fadas mais do que na existência de anjos, e repetia isso como se fosse um mantra. Visualizei a Terra do Nunca em todas as suas cores e suas magias. Mas sabe o que é ruim, Peter? Você nunca veio.


Minha dedicação e meu amor jamais foram suficientes para você. Sei que a Wendy lhe tem uma importância infinitas vezes maior, mas, ainda assim, éramos iguais em quase tudo, caro Peter. Como ela, relatei sua suas histórias com a mesma intensidade, acreditava piamente em sua existência do mesmo modo que a primogênita Darling. Mas, ainda assim, não adiantou. Torno a repetir; você nunca veio.


As ínfimas esperança que eu ainda alimentava foram desaparecendo com o decorrer dos anos. E o inevitável aconteceu, querido Peter: eu cresci. Entrei pesadamente no mundo dos adultos e em suas vidas predominantemente preto e branco, desprovidas das doces e delicadas aquarelas da infância. Digamos que essa dolorosa inserção me fizera jogá-lo em um baú de memórias arcaicas, todas longínquas demais para que eu possa alcança-las. E então, estimado Peter, você se tornou parte desse enfurnado de memórias, esse cemitério escuro e silencioso de lembranças.


Mas as coisas não poderiam ficar piores. A vida matou alguns dos belos momentos de minha saudosa infância. As recordações restantes são tão poucas e tão enegrecidas que se torna complicado analisa-las. Porém, fique tranquilo, pois as que restaram sempre me remetem a você e a toda beleza que mina imaginação me proporcionou – visto que, com a sua inegável ausência, restou-me apenas minhas ideias e meus sonhos como substância vital e necessária para te materializar. Só assim, adorado Peter, saciei a minha necessidade de aventuras. Só assim, aquela garotinha quase sem amigos sanou sua solidão.


Eu sei, meu amado, as irredutíveis perguntas que estão passando por sua cabecinha eternamente juvenil. Consigo premeditar cada palavrinha que se une nesses questionamentos injustos que tem a me fazer: por quê? Oh, Peter, são tantos porquês... Por que lhe remeto esta carta, por que matei meus doces sonhos infantis, por que cresci...? Infelizmente, não deu para fazer o mesmo que você fez, amado menino. Não tive a capacidade de parar o meu relógio, não consegui estacionar minha vida na minha infância. E esse cotidiano cruel de “adulto” acabou por me fazer esquecer os desejos de outrora. Os acontecimentos diários me fizeram velar aqueles tempos dourados de criança. Não há nada pior do que crescer, Peter. Tampouco ser desiludida, trocada, traída, enganada... É, é... Vida de adulto não é fácil, meu querido. É tão dura e triste que, às vezes, tento superar os obstáculos que me separam das minhas memórias longínquas – as mesmas em que você descansa, adormecido, esquecido de suas lutas fatais contra o temível Capitão Gancho. E são essas visitas, Peter, que me fazem escrever cartas como essa.


Ah... Já sei o que sua jovem mente confusa quer saber dessa vez... O que é isso que eu sinto? É bem simples, meu bom rapaz: saudades. Saudades de um tempo que nunca voltará.


Querido, sinto que devo encerrar este escrito aqui. As obrigações de uma adulta me chamam. Mas, não se preocupe. Se essas poucas palavras o comoveram e o incitaram a finalmente me procurar, fique tranquilo: as janelas do meu quarto continuam abertas.



Com amor,


Da garota que nunca quis crescer, mas precisou.



Ainda não estou em condições de voltar totalmente aos blogs, amados. Porém, como tive um pequeno tempo livre, aproveitei para vir aqui postar esse mini conto que fiz às pressas. Creio que, vez ou outra, postarei as tentativas de contos que faço. Espero que gostem.

Abraços!

Kami


(ps - A razão pela qual escolhi o Peter Pan é bem simples: ele era a minha paixão de infância. E eu ainda sonho em conhecer a Terra do Nunca. Quem sabe eu não consigo um dia, não é?)

Temporariamente ausente!

Olá, amores! Tudo bem?

Estou fazendo a mesma postagem em ambos os blogs para anunciar que, a partir dessa semana, eu vou, temporariamente, ficar ausente da Internet.
Ando muito atarefada na faculdade e esse semestre está me exigindo mais atenção e dedicação. Contudo, as novidades sobre Yume continuarão, visto que, quem estará assumindo o meu posto na minha conta do Twitter é a minha amiga (gêmea!) Sarah Fortes. Quanto ao blog do livro (pois este vai ficar desativada por hora), quem cuidará será a Nöri! Então fiquem relaxados, porque vocês ainda continuarão por dentro das últimas notícias acerca de Yume e seu lançamento!
Agradeço, desde já, a compreensão de todos e até breve!
Beijos da Kami!

Reservas de Yume iniciadas!

Olá, meus queridos!
O lançamento de Yume está bem perto e as reservas já estão abertas! Faça a sua!
Envie um email para kgirao@yahoo.com.br solicitando um livro. O preço está por R$ 44,90 + frete e acompanha um marcador (que, em breve, estarei divulgando aqui no blog :D).

Sinopse:

Por detrás das roupas surradas masculinas que costumava vestir, um mundo incrivelmente estranho se escondia. Nadia sabia que sua cabeça não era comum e que suas ideias divergiam do que era normal. Apenas ela conseguia ver o que não existia. Apenas ela era capaz de desenhar com perfeição um personagem visto em um sonho.

Guitarrista, estudante, filho, cético, objeto sexual de quem o quisesse. Ainda assim, Adrien não era feliz. Contudo, a vida monótona e libertina parecera ganhar um sentido especial quando estranhos sonhos se projetaram em sua mente e quando a missão aparentemente inimaginável lhe fora imposta: impedir que uma determinada garota chegasse ao Yume, o local proibido para meros humanos.

Qualquer dúvida, mandem o e-mail, okay?
Beijos, beijos!

Campanha Respeito Literário - Eu apoio!

Olá, meus amores! Tudo bem?
No início dessa semana, eu e minha amiga Kamila Benevides estávamos conversando sobre um assunto que muito nos assusta, escritores de primeira viagem: críticas.
Ao meu ver, é muita utopia você achar que nunca será alvo das críticas, assim como é muita imaturidade você ficar com raiva porque pessoa "x" não gostou do seu trabalho e criticou alguns erros nele. Creio que o escritor deve ter em mente uma coisa muito importante: é humanamente impossível agradar a todos.
Tomo eu mesma por exemplo. Yume está para ser lançado. Em breve, o livro estará nas mãos de meus leitores, pronto para uma avaliação. Haverá aqueles que irão adorar a história de Nadia e Adrien, vão se identificar, vão ficar sonhando acordados, enfim; mas também existirão aqueles que vão achar o enredo fraco, mal construído, a história clichê, etc, etc, etc. Não fujo a essa verdade. Algumas pessoas me olham e dizem: "Kami, deixa de pensamento negativo!", mas essa é a lei natural das coisas - e por que fugir delas? Nem Jesus, em toda Sua perfeição, agradou a todos, por que eu, uma mera humana, terei de agradar?
Contudo, creio que estou preparada para as críticas, mesmo que elas cheguem, inicialmente, como aquela facada no seu peito (verdade seja dita: é difícil e doloroso você escutar que seu trabalho está com certas falhas após tanta dedicação). Todavia, tenho em mente que são elas que me farão crescer, ficar forte e irão sanar aqueles defeitos chatos.
Críticas são boas sim. Doem, mas são extremamente úteis na vida de um escritor, de um desenhista, de um músico, de um médico, de um engenheiro.
Todavia, há pessoas que confundem o sentido da crítica. Ao invés de falarem: "Olha, eu não gostei do seu trabalho por motivo x, y, z" ou "Se você modificar um pouco essa sua característica, creio que vai começar a fazer coisas legais", elas simplesmente dizem: "Seu livro tá uma merda, você não sabe escrever" ou "Desiste, porque você é uma droga e nunca vai fazer algo que preste".
Agora me digam, queridos: para quê toda essa agressividade e esse desrespeito?
Nessa mesma semana, estava lendo o blog da Luiza Salazar e havia um post que falava exatamente sobre esse assunto (um post muito bom que você poderá ler clicando aqui). A Luiza dizia que muitos dos que "criticam" dessa maneira (porque, me desculpem, isso nem de longe é criticar: é denegrir), sejam por n fatores (inveja, prazer de falar mal, não importa), não tem a menor noção do quanto isso dói na vida de uma pessoa (e o pior: pode fazer a pessoa desistir do seu sonho!). Tomo como um exemplo o caso da pintora brasileira Anita Malfatti. Anita foi uma das participantes da Semana de Arte Moderna, que ocorreu em São Paulo em 1922. Todos aqui sabem que o intuito dos idealizadores do evento era modificar a arte que, até então, tinha todo aquele rigor europeu, e pretendiam criar (se assim pode dizer) uma arte "totalmente" brasileira (porque, querendo ou não, a inspiração veio das vanguardas europeias). Obviamente, o evento não foi visto com bons olhos pela elite brasileira e detentora da arte e, como era de se esperar, foi duramente criticado. Aí, novamente, voltamos a falar de Anita, que recebeu esta severa "crítica" de Monteiro Lobato (que, além de criticá-la, criticou o Modernismo em geral):

Há duas espécies de artista. Uma composta dos que vêem normalmente as coisas e em conseqüência disso fazem arte pura, guardando os eternos ritmos da vida, e adotados para a concretização das emoções estéticas, os processos clássicos dos grandes mestres. (…) A outra espécie é formada pelos que vêem anormalmente a natureza, e interpretam-se à luz de teorias efêmeras, sob a sugestão estrábica de escolas rebeldes, surgidas cá e lá como furúnculos da cultura excessiva. São produtos do cansaço e do sadismo de todos os períodos de decadência: são frutos de fins de estação, bichados ao nascedouro. Estrelas cadentes brilham um instante, as mais das vezes com a luz do escândalo, e somem-se logo nas trevas do esquecimento. Embora eles se dêem como novos, precursores duma arte a vir, nada é mais velho do que a arte anormal ou teratológica: nasceu com a paranóia e com a mistificação. De há muito já que a estudam os psiquiatras em seus tratados, documentando-se nos inúmeros desenhos que ornam as paredes internas dos manicômios esta arte é sincera, produto ilógico de cérebros transtornados pelas mais estranhas psicoses; e fora deles, nas exposições públicas, zabumbadas pela imprensa e absorvidas por americanos malucos, não há sinceridade nenhuma, nem nenhuma lógica, sendo mistificação pura"
(Trecho extraído desde blog aqui)

Resultado? A dura crítica de Lobato fez Anita passar um bom tempo desestimulada e parar de pintar.
Esse é só mais um exemplo do como uma crítica ofensiva e mal formulada tem poder SIM de desestimular um artista (e não apenas aqueles que lidam com arte visual, mas todos que lidam com arte).
Voltando agora à literatura. Foi pensando nessas "críticas" de estirpe cruel que a Marcia Bastilho, autora de The Burns, lançou junto aos seus moderadores a campanha Respeito Literário.


(respeito é bom e todo mundo gosta! Se quiser respeito, respeite primeiro!)

O objetivo dessa campanha é bem simples: respeitar aqueles que escrevem. Você não gostou? Tudo bem, é um direito seu e você pode expressar muito bem a sua opinião enumerando as razões pelas quais determinado trabalho lhe desagradou. Contudo, saiba dividir o que é não gostar e o que é denegrir. É respeitando que podemos conviver em paz e harmonia - e isso não é segredo para ninguém.
Se você é a favor desta campanha, espalhe o selo, divulgue a ideia. Afinal, o trabalho do outro merece - e deve - ser respeitado.
Sem mais.

Dia do Escritor e o que escrever é para mim

(Kami aos três/quatro anos, em uma montagem porca feita aos quinze. Acho que vou me arrepender de ter postado essa foto...)

Falem aí, meus amores? Tudo bem?
Sei que o dia do escritor foi comemorado ontem, mas, como estou atarefada com a última revisão de Yume (isso mesmo, gente! Já já, Yume estará chegando ♥), acabei deixando o post da data passar :/ Enfim, acho que ainda estou em tempo, né? :3
É um pouco complicado explicar o que escrever significa para mim. É que nem falar da importância da leitura. Sabe quando alguém te pergunta "por que a leitura é importante para você?" e não há resposta que se adeque? Pois é, é mais ou menos isso que acontece comigo. Penso, penso e penso e não sai nada que preste.
Escrevo desde pequenina. Uma das poucas recordações que guardo dos meus anos primordiais de vida é a minha paixão por cadernos. Desde que me entendo por gente, eu amo descomunalmente folhas em branco e me recordo com uma vivacidade incrível que vivia importunando a minha mãe para me comprar cadernos porque eu queria inventar historinhas. Tudo bem que, na época, saía uns desenhos meio abstratos, mas enfim. Eu olhava para aqueles montes de riscos e conseguia enxergar histórias de princesas e mundos coloridos à Ursinhos Carinhosos. Eu via as minhas histórias.
Aí fui crescendo e a paixão por escrever foi só aumentando. Comprei mais cadernos, relatava as minhas brincadeiras na escola, transformando-as em aventuras dignas de Barrie, ia criando títulos e mais títulos. Na minha cabeça, existia aquela ideia fixa de que eu queria produzir livretos para poder contar histórias aos meus primos mais novos e aos meus amigos (por qual razão? Também não sei. Creio que sempre fui metida a Wendy Darling). Quando completei nove anos, escrevi uma pequena historinha, de nome "A Peça Faltante", que contava a história de uma princesa reprimida. Era bem curtinha, mas, mesmo assim, foi a primeira tentativa de livro que fiz.
Quando estava perto de fazer onze anos, comecei a produzir mais, mais e mais. Fiz em torno de dez esboços de histórias, uma mais diferente que a outra. Contudo, ao contrário da minha ideia inicial, criei vergonha de mostrar os meus escritos. Poucas eram as pessoas que viam e essas sempre me falavam: você deveria publicar um livro. Desconversei várias e várias vezes, sempre alegando que não, não era boa o suficiente. Naquela época, escrever para mim era apenas uma diversão, um meio que eu encontrava de viver uma realidade, cercada por seres mais interessantes que os humanos sem graça do meu dia-a-dia. Apenas relatando naqueles cadernos que tanto amava, consegui ser vários personagens ao mesmo tempo: bruxa, cigana, alienígena à Tenchi Muyo, guerreira estrelar, princesa de um reino perdido, exploradora, aventureira... E eu esquecia completamente que era ainda a Kamile, a estudante gordinha que amava animes e que tinha uma mentalidade ainda bem infantil.
Aos catorze anos, surgiu a ideia para Yume. E a história, aqui, se torna bem conhecida.
O que eu quero dizer com tudo isso é que escrever é um hábito bastante antigo na minha vida e, por essa razão, especial. Atualmente, não escrevo para tomar outras formas e viver outras vidas, mas para me sentir bem comigo mesma, realizada. Não me incomodo em deixar de sair em um sábado à noite, por exemplo, se eu estiver com aquela ideia na cabeça e sentir a necessidade de grafá-la no papel. A sensação de poder tirar aquela coisa maravilhosa da minha imaginação e ter a chance de mostrá-la ao mundo é algo tão satisfatório quanto ir a uma balada e dançar. E quem escreve sabe exatamente o que eu estou falando.
Uma das coisas mais maravilhosas que este hábito me trouxe foi a chance de conhecer pessoas que, como eu, também têm o mesmo costume de escrever. Trocar ideias e experiências com outros escritores é algo riquíssimo, valioso. Fiz amigos muito especiais por causa da escrita, conheci pessoas talentosíssimas. No meu dia a dia, por exemplo, tenho o Alberto Mitchu, o Giulian de Almeida, a Kamila Benevides, o Rustênio Dore, o Talles Azigon, a Ama Lima, pessoas extremamente importante na minha vida. E, na Internet, consegui conhecer a Patrícia Camargo, a Ren Deville, o Danilo Barbosa, a Van Bosso, a Marcia Luisa, a Gisele Galindo, o Gutemberg Fernandes, a Roxane Ribeiro, o Rafa Sales, a This Gomez, o Bruno Bianchi... UFA! Pessoas incríveis, talentosas, escritores exímios.
E a vocês, meus amigos, e a todos os escritores por aí a fora, só tenho a desejar minhas sinceras felicitações por trazer alegria, entretenimento e sonhos a um mundo tão corrompido e desacreditado como o nosso. Obrigada por nos fornecer magia por meio das palavras, por nos abrir portas para realidades paralelas, por nos dar um pedacinho de encanto. Escrevam sempre, nunca deixe esse talento de lado, pois, como disse um professor meu uma vez: "enquanto houver lápis e papel no mundo, ainda há esperança".


Feliz dia do escritor a todos que escrevem <3

[Resenha] Sangue Quente - Isaac Marion

R é um jovem vivendo uma crise existencial - ele é um zumbi. Perambula por uma América destruída pela guerra, colapso social e a fome voraz de seus companheiros mortos-vivos, mas ele busca mais do que sangue e cérebros. Ele consegue pronunciar apenas algumas sílabas, mas ele é profundo, cheio de pensamentos e saudade. Não tem recordações, nem identidade, nem pulso, mas ele tem sonhos. Após vivenciar as memórias de um adolescente enquanto devorava seu cérebro, R faz uma escolha inesperada, que começa com uma relação tensa, desajeitada e estranhamente doce com a namorada de sua vítima. Julie é uma explosão de cores na paisagem triste e cinzenta que envolve a "vida" de R e sua decisão de protegê-la irá transformar não só ele, mas também seus companheiros mortos-vivos, e talvez o mundo inteiro. Assustador, engraçado e surpreendentemente comovente, Sangue Quente fala sobre estar vivo, estando morto, e a tênue linha que os separa.


(sinopse pega do Skoob)


Nunca me senti muito atraída por zumbis. Ao contrário dos outros seres (tais como bruxas, vampiros e lobisomens), eles não atiçaram a minha simpatia. Achava-os... apenas zumbis. Apenas mortos vivos grotescos e cuja dieta baseava-se principamente em cérebro. E nem mesmo Michael Jackson com seu Thriller conseguiu me fazer gostar dessas criaturas (mesmo tendo eu me fantasiado de zumbi para dançar a dita música em uma apresentação da escola há alguns anos).
Porém, com Isaac Marion foi diferente.
Sangue Quente se trata do zumbi R, que, inicialmente, aparenta ser como todos os outros: anda se arrastando, come cérebros e tal. Contudo, há uma diferença gritante entre R e os outros da sua espécie: R pensa. Ele se questiona o porquê de ter virado um zumbi, como aquela praga aconteceu, como era a sua vida. Ele sonha. Ele quer algo diferente. Ele quer mudar.
Nessas andanças, R conhece Julie, a namorada de um rapaz que virou sua refeição em uma caçada por alimentos. No exato instante em que está se saciando com o cérebro do jovem Perry (que, ao meu ver, era um dos personagens mais sacais da história), as memórias do garoto invadem R como uma lufada e, naquele momento, o nosso zumbi ganha um propósito para a sua "vida" monótona e entendiante: proteger Julie dos outros zumbis.
E aí a história verdadeiramente começa. A relação de R e Julie foi um dos romances mais lindos e meigos que já tive a oportunidade de ler. Não há como você não simpatizar com ambos. Ele, à procura de respostas para suas dúvidas intermináveis ao mesmo tempo em que tenta proteger aquela garota especial. Ela, cheia de vida e sonhos, querendo mudar não apenas a sua vida, mas o mundo pós-apocalíptico em que está inserida. E esse desejo de mudança é o que mais une os dois.

- Mas eu fui embora, R. Precisei ir, lembra? Você deveria ter dito "adeus" e pronto.
- Não sei porque você... diz adeus. Eu digo... olá.

Mas, acima do romance, o que mais me encantou foi a mensagem que Sangue Quente me transmitiu. Mesmo quando a situação aparenta ser a mais caótica e irreversível, se você tiver aquele desejo de mudança e se estiver disposto a realmente modificar o que está errado, acredite, irá conseguir. O que vale é ter esperança e força de vontade e nunca se deixar abater.
Porém, o que mais me desagradou no livro foram as mudanças de pensamento. De Perry pra R, de R pra Perry. Fiquei confusa várias vezes, e apenas no final consegui pegar a "manha" desses "pulos". Há também alguns erros de digitação, mas nada que agrave o entendimento da história.

Recomendo Sangue Quente não apenas para aqueles que gostam da temática (e, aos que gostam dos zumbis clássicos, estejam preparados para ter um outro olhar sobre esses seres), mas para todos que apreciam uma boa história de amor, personagens cativantes e mensagens profundas.

E para encerrar... Sabiam que Sangue Quente será adaptado para o cinema? Tudo indica que, em 2012, teremos o livro nas telonas (com o personagem R interpretado por Nicholas Hoult e Julie, por Teresa Palmer). Eu já estou ansiosa, e vocês? :D

Sangue Quente
Autor: Isaac Marion
Editora: Leya
Páginas: 252
Ano: 2011

Férias, ócio e sílfides em greve

Hey, pessoinhas? Bem, bem? :D
Após um mês sem aparecer por essas bandas, eis que retorno. Não há novidades tão grandiosas (até porque, aquelas que são grandiosas, já não são mais novidades '-'), mas, mesmo assim, ainda me agrada dar um oi por aqui de vez em quando :)

(Hime says: Hi!)

A primeira coisa que tenho a dizer é: blog de cara nova :D. Tempo breve, é claro, mas quis deixar uma coisa mais meiga por agora. Digamos que eu não sei lidar com os códigos do blogspot porque, se eu soubesse...
Enfim. Como estão as férias de vocês? Eu esperava mais das minhas, infelizmente. Não que eu não esteja reclamando delas, muito pelo contrário! Há algo melhor do que você dormir e acordar tarde em pleno dia da semana? Porém, não estou cumprindo todas as metas que tracei para passar estes dias de folga - não da maneira que pretendia. Digamos que isso costuma acontecer em todas as minhas férias, mas, com apenas um mês livre de aulas, torna-se impossível por todos os meus planos em prática. Sendo assim, é humanamente inviável assistir quatro seriados completos, ler mais de dezesseis livros e terminar três histórias iniciadas (mas, pelo menos, a gente tenta).
E falando em histórias...

(Hey, sua danadinha! Volte para cá agora mesmo!)

Tenho lido muito sobre fadas nesses últimos tempos (tanto histórias quanto relatos wiccas) e, nessas minhas leituras, descobri que há uma fada que ronda a cabeça dos sonhadores, conhecida por sílfide. É ela quem traz a inspiração necessária aos artistas (há quem creia que as musas gregas são sílfides!). Partindo desse princípio, convencionei chamar minha inspiração de sílfide. E não é que a danadinha está me tirando do sério de novo?
Há algum tempo, escrevi neste post como a minha inspiração funciona. É uma coisa engraçada e, até mesmo, contraditória: só consigo ter ideias grandiosas quando estou com a vida atribulada o suficiente para poder deleitar-me sobre minhas divagações. Parece regra, é incrível. Durante toda a minha vida escolar, foi assim. Na época do cursinho, foi assim. Na época em que fiz as cirurgias e não podia fazer esforços, foi assim. No final do semestre na faculdade, foi assim. E nas férias?
A danada da sílfide foge.
E não há música que dê jeito, não há filme, não há nada. Arranco os meus cabelos (ok, nem tanto), bato a cabeça na parede (também não chego ao ponto), fico até tarde acordada, encho o saco dos meus amigos, me obrigo a trabalhar... E, muitas vezes, não obtenho o resultado esperado. Ah, que vontade de castigar essa sílfide!
Então, eis o meu questionário: é só comigo ou vocês também passam pela mesma situação? A inspiração de vocês também os trai?
Até o momento em que minha sílfide resolver voltar, vou aproveitar o resto das minhas férias lendo, assistindo e aprendendo. E assim, em agosto, espero estar trazendo novidades grandiosas a vocês (porque, acreditem, estou com um acervo grandão de coisas legais!).

See ya, amores <3

(ps - pretendo não focar apenas em mim nos próximos posts! Quero dar uma renovada legal no blog nos meses que virão :D)
(ps² - As novidades relacionadas a Yume não serão sempre postadas neste endereço. Informações mais profundas sobre o livro estarão disponíveis aqui. Peço a compreensão de todos e, desde já, agradeço ^__^)

Vão-se os anéis, ficam os dedos.

Já dizia a minha mãe: há males que vêm para o bem. Demorei muito tempo para tentar compreender o que esta frase dizia, mas, com o tempo, fui vendo que realmente fazia sentido. Exemplo: não passei de primeira no vestibular. Chorei feito uma condenada, me sentia mal, estava triste com a ideia de ter de ir a um cursinho... Tempos depois, me perguntei: e se eu tivesse passado? Será que estaria feliz fazendo Publicidade e Propaganda? Porém, se eu realmente houvesse sido aprovada na primeira vez, com certeza não teria adquirido a quantidade de amigos que atualmente tenho. Pessoas essas que vieram de todos os cantos em que passei: do cursinho, do IFCE, do meu atual curso.
Valeria a pena, então, estar cursando o terceiro semestre de Publicidade e Propaganda?
Não sei em relação ao curso, mas às pessoas, afirmo: não. Sou muito grata pelos amigos que ganhei, pela experiência que adquiri e pelos momentos que vivi. Para mim, essa é a comprovação maior de que sim, há males que vêm para o bem.
Outra vez foi o rolo que estourou na Internet - e que não, não pretendo e nem me sinto à vontade para falar, pois são águas passadas. Poderia ter acontecido diferente? Sim, poderia, claro. Mas, apesar da decepção, da frustração e do ódio mortal que se abateu sobre mim, olho para trás e vejo que também foi uma experiência válida. Alguns condenarão a minha posição e panz, mas, olhem, vejam bem: se isso tudo não tivesse acontecido, teria eu conhecido pessoas tão incríveis quanto o Danilo Barbosa, a Vanessa Bosso, a Gisele Galindo, o Gutemberg Fernandes, o Rafael Sales, a This Gomez, a Pri Beletato, a Graci B., a Marcia Luisa ou a Erika Spencer? Teria me aproximado mais da Patrícia Camargo ou do Karlo Campos? (Ren, tu não conta! Te conheço desde 2009, bitch amada <3) Isso sem contar em outros amigos que o santo twitter me fez conhecer!
Não, não estou arrependida ou tão pouco me lamentando pelo destino. Imprevistos acontecem, infelizmente. Ninguém está isento de uma grande decepção, de uma grande perda, de uma grande desilusão. Mas cabe a você próprio analisar os pontos positivos após as lágrimas e levantar após a queda. A decisão de ficar no chão é sua. A de se reerguer, também.

A incrível arte de escrever em diários

Mês passado, tive meu coração destruído. Completamente dilacerado, machucado, maltratado. Fiquei mal, muito mal. Adoeci. Não sorria mais, vivia meio triste, mas, também, sem conseguir derramar uma lágrima pelo tal ocorrido que me deixara assim. Por alguns dias, fiquei desesperada, sem chão, sem ter em quê me apoiar, totalmente perdida. E, pior ainda, com muita coisa guardada dentro de mim.
Foi um período bem complicado, um período em que tentei abafar minhas mágoas para todos saberem que sim, eu estava bem, obrigada; que sim, eu não fora destruída; que sim, eu não iria desistir. Mas sabe o que isso me ocasionou? Uma algia ainda maior. Mentir para si mesma quando só se quer chorar e gritar pode ser bem pior do que se imagina. Fingir que está tudo bem quando, na verdade, está tudo uma merda não me fez ficar melhor em nada - muito pelo contrário, só me deixou ainda pior.
E teve um dia em que cansei de farsas. Resolvi extapolar, gritar, xingar, chorar até o ar começar a faltar. Depois disso, comecei a me sentir um pouco melhor. Porém, nada me fez melhorar tanto que escrever em um diário.
Sim, acreditem se quiser, eu tenho o costume de escrever em diários. Quem me conhece sabe muito bem que sou extremamente quieta, não costumo sair por aí expondo tudo que penso, tudo que sinto porque minha garganta trava (ridículo, eu sei, mas é a pura verdade). Entretanto, sempre consegui me expor muito bem no papel. Quer me fazer feliz após um dia frustrante? Me dê um caderno e uma caneta, apenas. A melhora é imediata, como se fosse um remédio extremamente potente para minhas emoções e, principalmente, para o meu bem estar mental. E foi isso que me salvou desse período negro e difícil, desses 30 dias de aflição, tristeza e frustração (muita frustração).
Só no papel, pude mostrar quem realmente estava sendo a Kamile por detrás do sorriso meia boca. Só escrevendo, consegui me sentir mais aliviada. Pude xingar até não aguentar mais, mandar aquelas pessoas pr'aquele canto, relatar tudo que estava passando e todas as minhas expectativas. Contudo, se me pedirem para ler agora as palavras que grafei naquelas simpáticas páginas da Betty Bopp, não terei vontade. Foi um momento de desabafo, um momento que não pretendo me recordar mais, mas que, em compensação, serviu para o meu crescimento pessoal e amadurecimento. Se vierem me perguntar: Como você se sente agora?, direi que me sinto bem, muito melhor que antes, pronta para qualquer uma, mas, infelizmente, ainda tem uma parte de mim fragilizada. Porém, é indiscutível: a maior parte daquele coração partido foi devidamente gravado no meu diário.
Não tenho vergonha de admitir que escrevo em diários. Sim, eu escrevo e isso me satisfaz muito, obrigada. Era um costume antigo, que ficou abandonado por algum tempo, mas que, agora, voltou. E que não vou mais abandonar.



Ps - Mudança de layout. Assistir Mulan realmente me deixou inspirada. E eu disse que não iria ficar com aquele outro por muito tempo.

Sábado à Noite, Babi Dewet - Impressões de alguém apaixonado ♥

Verdade seja dita, após os meus quinze anos, passei a ter uma certa repulsa a livros com teor adolescente. Digamos que, após ler Crepúsculo e ficar completamente frustrada (sentimento esse que se intensificou após o Lua Nova), criei a imagem de que todo livro adolescente precisava ser assim... Chato, monótono, com problemas sempre similiares. E essa impressão foi apenas aumentando com o tempo e com os outros livros que lia, tais como Marcada (pior decepção literária da minha vida!), Diários do Vampiro e por aí vai.
E eis que, nesse mundão da blogosfera + twitter, dou-me de cara com um YA brasileiro: Sábado à Noite.
A primeira coisa que me chamou atenção na obra da Babi foi, sem dúvida, a capa. Coloquei os olhos nela, soltei aquele lindo "PQP!" e fiquei apaixonada (também, para alguém que passou a vida inteira vendo e lendo mangá, ver um desenho com traços japoneses em um livro já é uma razão estimulante para o ler). Passei a desejar SAN principalmente pela capa, mesmo que a história não tivesse, de início, me despertado grande interesse. Esperei meu aniversário de dezoito anos e a minha amiga me presenteou com o SAN. Falei com a Babi e, um tempo depois, recebi-o lindo e fofo, com assinatura dela e felicitações pelo aniversário (). Coloquei até minhas fotos segurando-o aqui no blog, morta de feliz. Enfim.
Minha ansiedade me fez atrasar a leitura de Admirável Mundo Novo, do Huxley, e começar o SAN, tão empolgada estava com o livro e com os marcadores lindos. Comecei a ler, isso no mesmo dia em que recebi minha coleção de Vampire Academy e meu Taeyang Arashi. E adivinha? Viciei.
Para uma garota que, até então, tinha aversão a livros com teor extremamente juvenil, Sábado à Noite foi uma excessão totalmente à regra. Vi-me perdida, extrema e loucamente apaixonada pelos marotos e suas confusões, seu jeito moleque e as referências nerds que o livro contém (cof, cof, Kami é uma nerd, cof, cof). Ri horrores com os diálogos e soltei vários "OOOOOOOOOWN ", coisa que não acontecia desde... Desde Christiane F.? (assumo, apesar dos pesares, achava fofo o modo como o Detlef tratava a Christiane quando ambos não estavam drogados, o que era raro). Senti raiva da Amanda, vontade de esmurrá-la e mandá-la deixar de ser irritante, senti pena e, ao mesmo tempo, raiva também do Daniel, embora o achasse o exemplo exímio da fofura e quis me casar com o Fred em todos os momentos em que ele se pronunciava -q. E quando houve menção aos Beatles? ENTREI EM ÊXTASE!
Posso afirmar com todas as palavras que SAN quebrou e muito o meu conceito sobre livros adolescentes. Há sim como fazer um YA à altura e fazê-lo fugir dos clichês, torná-lo fofo e capaz de fazer uma pessoa azeda como eu (oi?) querer morrer por tanta fofura. A Babi mostrou isso e foi muito feliz em seu feito. Sábado à Noite é maravilhoso e não canso de despejar elogios e mais elogios à essa obra tão meiga e feliz que me fez suspirar, rir, querer chorar e, principalmente, me animar.
(isso sem mencionar que a Babi é uma fofa! Só ela mesmo para me aguentar no twitter falando o quanto eu estava amando SAN XD)
E é isso que tenho a dizer hoje!

Sinopse: O livro fala sobre Amanda, uma adolescente como muitas outras, que é popular na escola e os amigos do seu amigo de infância são considerados os ‘marotos’ do pedaço por desrespeitarem as regras. Tudo ao seu redor acaba desmoronando quando um amor mal resolvido volta à tona e a sua amizade é posta em prova. Se não bastasse, seu diretor resolve dar bailes aos sábados e uma misteriosa banda mascarada foi convocada pra tocar. Mas suas letras dizem tanto sobre ela… quem serão esses mascarados de Sábado à Noite?
Site da autora: http://www.babidewet.com/


(recado meramente aleatório: este é o último dia em que continuo com esse layout. Enjoei da cara dele)

Ah, o amor...: Romance Fofo x Romance Meloso

Por alguma razão ainda desconhecida, sinto que, nesses últimos dias ando tendo um contato maior com histórias românticas ou similares. Talvez tenha sido os últimos livros que li (tais como Clarissa, de Érico Veríssimo; Sábado à Noite, da Babi Dewet) ou da enxurrada de filmes da Disney que eu e a Marina assistimos nessa Páscoa ou das músicas meio melosas que ando escutando. Não importa exatamente o porquê, mas sim as consequências de ter passado tanto tempo em contato com o amor: o que diferencia um romance meloso para um romance fofo?


Porque, querendo ou não, sempre haverá dois tipos de romance, seja em livros, seja em filmes. Haverá aqueles em que você soltará infinitos "oooooooooooooooooown ", desejando que o casal seja feliz, se resolvam e morram de tanta fofura, mas também existirão outros que te deixaram com vontade de rasgar o livro/quebrar a televisão por ser algo tão insuportável aos olhos/ouvidos e compreensão. Afinal, para tudo se tem um limite: até para o amor.
Andei conversando com alguns amigos também blogueiros sobre o assunto. E eis que eles disseram:

Ok, romance fofo é aceitável. Assim como uma ou duas colheres a mais de açúcar no café.
Já romance meloso me faz querer vomitar.
Ren Deville

O romance fofo tem bom texto e não tem encheção ou aquele cara que acha a menina melhor que tudo na vida.
Danilo Barbosa

E aí? Para vocês, o que é um romance fofo e o que é um romance meloso? Qual de vocês é o favorito e quais os exemplos que citariam para ambas classificações? Fica aberta a pergunta \o\

Duas semanas de atraso e novidades!

Saudações, pessoinhas 8)
Após duas semanas, eis que volto por essas bandas. Foram semanas bem agitadas, admito, e tenho alguns registros mega felizes para mostrar a vocês (embora sejam coisas meio: WTF? Enfim...)
Para começo de história, o Desencontro :D

(pessoinhas felizes no Desencontro. E ninguém saiu bonito, LOL)

Desencontro foi um evento de Mídias Sociais que teve aqui em Fortaleza, nos dias 01 e 02 de abril. Sabe aquele tipo de encontro super interativo, divertido e que você tem acesso a TODOS os palestrantes? (quando eu digo todos, é todos mesmo!) Pois é. Eu nunca havia ido a nada similar, mas, graças a Tici Dias, tive a oportunidade de ir a um dos melhores eventos da minha vida *_*. Palestras incríveis, assuntos bem atuais, dicas legais para quem quer trabalhar com mídia social (no meu caso, serviram para pouca coisa, essas dicas, mas não deixaram de ser importantes). E os palestrantes? Querem ter uma noção?
Ok, vamos lá.

@felipeneto
(minha cara de nervosismo é ótima, beijos)

@pecesiqueira

(poses iguais, LOL)

@KITTYKILLS

(Uma palavra pra Lia: FOFÍSSIMA!)

@edutestosterona

(que é alto pra caramba e gosta de H.I.M!)

@izzynobre
(Outro fofo e super simpático!)

Isso sem contar com várias outras personalidades famosas das redes brasileiras :).
Ah, e o final do Desencontro, heim?

(Digam "X", seus lindos!)

Festinha!!! \o/

Isso sem contar as pessoas maravilhosas que tive o prazer de conhecer e trocar contatos :D.
Uma experiência simplesmente inesquecível! Estarei no Desencontro 2012 com certeza!

E, na semana passada, chegaram minhas encomendas tão esperadas (após o atraso tenso que os Correios tiveram!)
Eis minhas aquisições:

Minha Coleção de Vampire Academy!



Arashi, meu Taeyang HasH!








































Meu Sábado à Noite lindo, da Babi Dewet!































Ufa! Acabou a sessão "fotos"!
Fora isso, estou com várias ideias na cabeça para novos livros! (E não vou revelar nada por enquanto, hihi xD) Só me falta tempo para colocá-las todas em prática, mas, em breve, estarei fazendo-o :). Preciso apenas organizar a minha vida na faculdade (e estudar tudo o que preciso) e, só então, trarei essas novidades para vocês :).

E, bom, por hoje é só!
Desejo a todos uma ótima semana!
Fiquem com Deus!

Os bons anos 90

(Kami baby, em um dia perdido de 1994/1995)


Eliana. Angélica. Disney Cruj. Mamãe e Papai juntos. Mamonas Assassinas. Geloco. Ursinhos da Parmalat. Desenhos da Disney. Ursinhos Carinhosos. O Fantástico Mundo de Bob. Punk, a Levada da Breca. Gasparzinho. Dire Straits. Elton John. As Meninas Superpoderosas. Sailor Moon. Rod Stewart. Barbie. Logo antiga da Barbie. Saídas com o papai para o cinema. Planeta Xuxa. Brincadeira na rua. Caloi. Escolinha Pingo de Luz. Menina chorona. Peter Pan. Boneca da Ariel. Baby Barriguinha. Revista da Barbie. ABC. Guerreiras Mágicas de Rayearth. Dragon Ball. Sandy & Junior. Minichikens da Mônica. Turma da Mônica. Susi. O Resgate de Jessica. Olha quem está falando. Simão, o Fantasma Trapalhão. Mc Donnald's da José Bastos. A Ursupadora. O Diário de Daniela. Luzclarita. Chiquititas. Terra Nostra. Revista Recreio. Último ano na escolinha. Vovô vivo ("Ô Caboquinha..."). Vovô morrendo. Mario World. Windows 95/98. Jogo do Cachorrinho. Princesa Diana.


Por alguma razão, eu só me lembro de 1999. Ainda assim, sinto saudades.

Carnaval geek, livros lidos, estudante universitária em convulsão

(Calma, não há razão para desespero... Estamos aqui para salvar o seu Carnaval!)

E o que uma nerd faz na festa mais comentada/adorada/idolatrada do Brasil? Estuda, oras!
O fato é que eu não queria estar trancafiada em casa por mais um Carnaval, assim como não gostaria de estar no meio da bagunça e da música ruim. Mas por que passar mais um ano em casa quando eu poderia estar me deleitando na beleza de Guaramiranga?
Simples, porque não tenho carro, sou uma nerd e ainda dependo dos pais. Porque ainda não posso sair de casa decretando a minha liberdade, não tenho lugar para ir nem nada. Ou seja: CARNAVAL NERD!
Mas há muitas coisas legais para se fazer estando reclusa no próprio quarto! Por exemplo, eu posso ler todos os textos de linguística, os livros de Teoria da Literatura e, de quebra, dar uma estudada em Fonologia! Posso terminar de ler Amanhecer; posso assistir minhas séries e meus filmes; posso organizar meu quarto; posso escrever a Inevitável e blá. O problema é que eu queria estar em Guaramiranga. E eis a tristeza do meu feriado.
Porém, contudo, todavida, tá na chuva é pra se molhar! E trago a vós, as minhas impressões dos dois últimos livros lidos: Sussurros de uma Garota Apaixonada, da Mandy Porto, e Clarissa, do Érico Veríssimo.

Já falei outra vez que eu havia ganhado o livro da Mandy de aniversário, presente do meu namorado e tal. Por ser um livro pequeno e de leitura rápida, li em uma semana aproximadamente. Devo dizer que, por mais que a história seja interessante, que tenha ficado encantada com o projeto gráfico da edição, que o booktrailer tenha meu amado Jared Padalecki... Fiquei bem decepcionada.
Primeiro porque o livro não parece ser de uma escritora brasileira. Li a história tendo em mente que quem escrevia era alguma americana porque essa foi a impressão que me passou: uma americana dizendo ser brasileira. Segundo: achei o desenvolvimento da história acelerado demais. Nada contra enredos rápidos, mas muito rápidos torna-se um fator tenso. A Mandy poderia ter trabalhado um pouco mais nisso, ter acentuado os sentimentos controversos da Brooke, ter demonstrado isso melhor e passar mais essa emoção. E, por último, o final. O final realmente me deixou decepcionada. Mesmo que a ideia do desfecho tenha sido até interessante, a impressão
passada a mim foi que a Mandy ficou perdida na hora de decidir o que realmente ia acontecer, tudo para dar aquele final feliz merecido. Na minha opinião, essa foi a pior queda de Sussurros de uma Garota Apaixonada.
No mais, é um livro interessante, de uma linguagem leve e atrativo :). Leva três estrelinhas!

E quando terminei de ler o SdGA, comecei o livro que minha professora de Literatura passou
para a nossa turma. Fui correndo ao sebo e comprei. E valeu cada centavo! Clarissa é uma delícia de ser lido. Trata basicamente das impressões que uma menina de catorze anos dos anos 30 tem sobre o mundo. E, em meio a isso, vem as transformações típicas de uma criança que entra na adolescência, assim como experiências amargas que Clarissa é obrigada a enfrentar. Além da protagonista, temos Amaro, um homem perto dos seus quarenta anos, melancólico e amargurado, fazendo uma antítese à figura de Clarissa.
Para quem não gosta de histórias paradas, eu realmente não recomendo este livro. Mas, para pessoas que amam uma descrição ou amam devaneios constantes, esta é uma ótima dica! Clarissa tem muita doçura, magia e beleza, além de trazer um vislumbre nostálgico da década de 30. Quando li o livro, senti-me nostálgica. Senti saudade das crianças que eram criadas àquela maneira rígida e que chegavam aos catorze anos com pensamentos infantis e tendo as primeiras descobertas do amor; senti saudade da menina que eu era aos meus catorze anos - embora não fosse como Clarissa, tão inocente e doce; quis retroceder ao tempo e assistir o cinema preto e branco com todas as estrelas da antiga Hollywood, vestir as roupas que as mulheres daquele tempo usavam, sentar-me ao lado de uma vitrola e escutar o samba do início do século XX. Sensações como essa que te fazem passar o dia inteiro pensando no tipo de vida que a modernidade trouxe e em que tipo de criaturas pessoas com menos de doze anos viraram.
Dou nota máxima à Clarissa! Por ser um livro lindo, fácil e saudosista =).

E, por não ter mais nada a relatar sobre o meu Carnaval lindo, por aqui fico, olhando todos os textos que me esperam.
Aproveitem o Carnaval e se divirtam!

Abraços da Tia ♥

Followers

A Dama Pálida

Minha foto
Kamile Girão
Fortaleza, Ceará, Brazil
Garota, estudante de Letras, protótipo de escritora. Ama velharia, música antiga, pilhas de livros, pilhas de DVD's, desenho, bonecas, um sardentinho geek e, principalmente, escrever.
Ver meu perfil completo
Blog contents © O Fabuloso Destino da Kami 2010. Blogger Theme by NymFont.